Presidente da Homeobrás recebe Prêmio Kokhmahá
O Prêmio Kokhmahá é direcionado a pessoas e instituições que desenvolvem com êxito projetos relacionados a terapias integrativas em saúde no Brasil.
A professora Eliete M M Fagundes, presidente do Instituto Hahnemann\Homeobrás, foi uma das premiadas durante a abertura do 12º Encontro Holístico que reuniu mais de 5 mil pessoas. O encontro foi realizado entre os dias 13 a 15 de abril, na PUC-RS, em Porto Alegre.
Foi um encontro significativo para a homeopata Eliete, incentivadora da homeopatia há mais de 30 décadas. Reforçar os vínculos e a afinidade com os projetos do Sistema Único de Saúde – SUS – foi outro ganho para a Homeobrás. O prêmio foi entregue por representantes do Ministério da Saúde, dentre eles, Daniel Amado, e também representantes do legislativo e da classe médica.
A professora ainda teve a oportunidade de reencontrar um membro da sua família que tocou no evento: Ernesto Fagundes, da família de cantores mais tradicionalista do RS.
Abaixo, texto de autoria da professora Eliete sobre seu empenho pessoal para expansão da Homeopatia no Brasil, o que, para ela, culminou, merecidamente, no recebimento do prêmio:
“Ter recebido este prêmio, anunciado como o “Oscar da Sabedoria”, o maior desta magnitude em minha vida, é com certeza marco inesquecível.
Citando Sócrates: ipse se nihil scire id unum sciat – “Só sei que nada sei.” O que me moveu até hoje foi a disposição de buscar verdades e saberes disponíveis à humanidade, mas ainda não alcançados. Assim, realizo um sonho desde a tenra infância, pois, aos 8 anos, tive a primeira crise existencial.
Aos 14 anos, tomei a decisão sem retorno sobre minha missão: tentar fazer algo para ajudar indiscriminadamente as pessoas a superar os sofrimentos, seja no aspecto espiritual, mental, emocional ou fisicamente. A homeopatia foi uma das formas encontradas, a exemplo da avó materna homeopata, de ajudar as pessoas a terem visão integrada de saúde e, consequentemente, da ampliação das opções de escolhas de vida.
Em momento nenhum tive como objetivo o “estar em evidência” ou ser melhor que as outras pessoas. Porém, de recentes anos para cá, comecei a valorizar a importância de mostrar para o meio em que vivo as conquistas empreendidas e iniciadas há mais de 30 anos.
Comecei a perceber “às duras penas” que, nesta sociedade altamente competitiva e de aparências, se você não souber valorizar-se, tentarão menosprezá-lo sem o menor escrúpulo. Portanto, a mensagem é: aprenda a valorizar seu trabalho, valorize as conquistas, valorize a si mesmo.
Somente você sabe avaliar o quanto lhe foi caro, o quanto abdicou e o quanto foi agradável a satisfação, o quanto foram indescritíveis as sensações em alcançar verdadeiramente suas metas em vários momentos da vida. E quando estas metas forem consideradas impossíveis e pessoas tentarem minar suas forças, valorize-as ainda mais. Faça disso o combustível para lhe alavancar.
Portanto, se chegou em determinadas fases de êxito na vida, conquistadas com ética, dedicação, paixão e, principalmente, com amor pelo que faz, confie em você, pois a infinitude é o limite.
Agradeço sempre, a tudo e a todos, como aprendi na infância com a avó paterna. Ela era fitoterapeuta e benzedeira e durante 9 anos esteve paralítica por AVC.
Falava diariamente para eu agradecer os acontecimentos bons e menos bons, era seu lema para enfrentar as dores, tristezas e desafios diários. Este foi um dos maiores legados de minha existência, legado mantido aceso, pois assim percebi que a chama interna da minha vida também se mantém vibrando, faiscando, se conectando e jamais se apagará”.