Nota de esclarecimento em relação à posição da AMHB, após Seminário “Homeopatia e Educação”, organizado pelo ITH e “Homeopatia em casa”
Prezados Homeopatas,
Esse esclarecimento refere-se à posição da AMHB após o I Seminário “Homeopatia e Educação”, realizado no Auditório do Senado Federal, em Brasília, no dia 15 de fevereiro de 2019. A nota abaixo (em itálico e entre aspas) desta referida associação é com relação a atuação dos Homeopatas não médicos, bem como trata-se também do direito à prescrição pelos diversos profissionais da área da saúde, integrantes do SUS. O Evento foi organizado pelo Instituto T. Hahnemann e o “Homeopatia em casa”.
São mais de 35 anos de trabalho com o qual chegamos neste momento onde os diversos conselhos da área da saúde estão firmemente empenhados em assumir seu papel como prescritores em homeopatia. Os Homeopatas, após formados, estão embasados em legislação e jurisprudências conquistadas que ora ajudam a consolidar as resoluções internas dos conselhos da área da saúde e a atuação dos seus filiados como prescritores em homeopatia. Enquanto Homeopatas e não profissionais da área da saúde ligados ao SUS, também estamos respaldados pela Organização Mundial de Saúde (OMS) que protege as terapias ancestrais e sua consequente prática por pessoas das mais variadas áreas do conhecimento. Esses profissionais são, inclusive, a grande maioria no exercício da homeopatia em todos os países.
Como explanei no seminário, esta ciência não pertence a uma única área do conhecimento, pois possui fundamentos, princípios, leis e filosofia próprias que complementam todos os saberes, por isso, as classifiquei como “Leis Naturais Universais”. Todos podemos lançar mão deste recurso maravilhoso, porém, com consciência e bom senso para Primum Nil Nocere (primeiro, não prejudicar), o que só acontece quando seus conceitos verdadeiros não são respeitados.
A homeopatia precisa avançar, sem seguir modismos, embasada unicamente em seus autênticos rudimentos, pois é somente assim que conseguimos resultados efetivos.
O povo doente e sofrido não tem tempo para o homeopata mal preparado!
Temos aqui no Brasil uma homeopatia diferente da utilizada no resto do mundo, nossa postura é única porque realmente seguimos Hahnemann, não esquecemos seu legítimo legado, no entanto, a contextualizamos. Por priorizarmos a origem do adoecimento é que conseguimos alcançar “a cura rápida, suave e permanente”, segundo nos ensina Hahnemann.
Com ética e responsabilidade, enquanto Homeopatas com formação apropriada, mostramos na prática o que realmente é possível fazer com as gotinhas em prol da saúde da população brasileira.
Desta forma, estamos abertos ao diálogo para construirmos todos juntos os caminhos futuros dessa divina ciência.
Prof. Dra. Eliete M M Fagundes – presidente do ITH
BAIXE AQUI A GRAVAÇÃO COMPLETA DO SEMINÁRIO.
“Nota AMHB sobre o I Seminário Homeopatia e Educação no Senado Federal
No dia 15/02 o presidente da AMHB, Dr. Luiz Darcy Gonçalves Siqueira participou do I Seminário Homeopatia e Educação no Auditório do Senado em Brasília, juntos com o Vice – Presidente da AMHB para o Centro Oeste, Dr. Edson Veiga, o Presidente da ABFH, Dr. Javier Gamarra Júnior, a Vice-Presidente da ABCDH, Dra. Marli Cristina e representantes do Conselho Federal de Farmácia, entre outros profissionais da área de saúde.
O Evento enfatizou a necessidade da formação adequada de cada área, dentro da atribuição da sua profissão. O presidente da AMHB falou sobre tempo de formação do médico até a pós- graduação em Homeopatia nas Entidades Formadoras acreditadas pela AMHB, para obtenção do título de especialista, o treinamento em serviço das residências de Homeopatia no Brasil, tudo isso para habilitá-lo frente à Associação Médica Brasileira e ao Conselho Federal de Medicina, para o exercício da especialidade e dentro do ambiente do SUS, atuando junto com as demais especialidades. Segundo ele a AMHB está à disposição para promover o diálogo entre o saber Médico e as demais Práticas Integrativas e Complementares visando a ampliação do cuidado no SUS e que suas inserções sejam realizadas de forma responsável, com adequada formação dos profissionais e com estabelecimento das atribuições e dos limites de cada prática aproximando e reforçando o papel de cada instância profissional.”