HAHNEMANN, O GRANDE DESIGNER
Hahnemann citou dezenas de vezes no “Organon da Arte de Curar” que o homeopata é o artista da cura.
Eu considero esta denominação simplesmente linda, maravilhosa, digna de uma mente criativa, clara e, sobretudo, de um verdadeiro artista. Ele teve a sensibilidade, a percepção, a delicadeza de alma, a iluminação, a criatividade, a capacidade de mergulhar no universo do infinitamente pequeno, da luz, da vida.
Por sua sabedoria incomparável e esforço sobre-humano durante toda sua existência, alcançou inigualável condição de sintetizar esta ciência maravilhosa e nos deixar como legado tamanha dádiva.
Na tentativa de contextualizar a Homeopatia, ouso trazer sua leitura para nosso século XXI, sem, contudo, deturpar a essência, assim como fiz ao estender sua atuação para o reino vegetal, para as águas, solos, atmosfera e máquinas. Também tenho feito conexões com arquitetura, design de interiores, estilos de vestir, de maquiagem, de acordo com os miasmas e as personalidades.
Não iremos classificar um similimum pelo tipo de roupa que a pessoa escolheu hoje; não é disso que se trata, mas o estilo da pessoa permanece mais fixo de acordo com o grau do miasma predominante em sua genética. Isso é inquestionável para quem consegue entender nas aulas a dinâmica miasmatica.
Gosto de mostrar as preferências de escolha da casa, do carro, da decoração da sala, cozinha, quarto, banheiro, etc. A predominância de um estilo mais repetitivo de roupa, de cor, etc, pode ajudar a identificar além do similimum, o miasma mais predominante na vida da pessoa ou, independentemente disso, o que está vibrando mais forte naquele momento da sua existência.
O que escolhemos a cada momento é reflexo, é fruto de nossas elucubrações mais profundas, e o que são elas senão a interconexão de nossas inúmeras dimensões quânticas?
A Homeopatia é informação, a informação é quântica, nós somos informação.
Então como podemos desconectar estas informações, estas preferências pessoais do universo da Homeopatia?
Para o verdadeiro artista da cura, é recurso inestimável! Será que Hahnemann teria pensado nesta possibilidade se vivesse hoje?
Como em várias épocas da minha vida fui classificada como alguém fora da realidade por teorizar o uso da Homeopatia no meio ambiente, também dessa maneira já fui mal compreendida na Grécia por fazer esse tipo de associação que lhes apresento aqui.
A Homeopatia é um estilo de vida, um projeto de vida que seguimos consciente ou inconscientemente.
Isso acontece pelo fato de tudo estar interligado, de nada ser estanque da realidade que vivenciamos minuto a minuto em nosso dia a dia. Cada pensamento emitido faz parte de uma concatenação miasmatica dinâmica, pois possuímos todos os miasmas que se interagem simultaneamente. Além deles, também gravitamos por aquelas patogenesias específicas herdadas de nossos antepassados e as adquiridas durante nossa existência.
Em resumo, somos frutos do Artista Universal da cura pela lei de semelhança. Como também não poderíamos ser artistas da cura conforme Hahnemann convoca a cada um de nós para sermos?
Professora Eliete MM Fagundes