15 – Dia Nacional da Conservação do Solo
O solo é ser vivo com estrutura energética complexa, responde às leis naturais de adoecimento e harmonização. Através da integridade dos componentes, criam-se arcabouços frequenciais específicos capazes de proporcionar às plantas e a outros seres vivos o habitat ideal. É pouco efetivo somente tratá-lo de forma isolada com produtos que com o tempo dificultam a recuperação integral, além disso podem promover o aumento gradativo dos fertilizantes. Chamamos a isso de “Patogenesia” em Homeopatia.
Exatamente como acontece conosco acontece com o solo. É algo que em 1985 já havia observado ao iniciar pesquisas para o ambiente, incluindo os solos. Assim como qualquer sistema vivo, a energia vital como um todo deve ser recuperada para que a produtividade volte a níveis ótimos. Devemos respeitar o quanto tem de deficiências, excessos e a individualidade da área, as agressões sofridas durante o período de cultivo, se existem áreas contaminantes na região, nível de água das chuvas, desgastes da área, etc.
Precisamos ajudar aos agricultores repassando formas diversas de reequilíbrio do solo o que atualmente chamam de agricultura regenerativa. O uso de palhadas, pó de rocha, homeopatias, rotação de culturas, promover aeração, caldas naturais diversas, fertilizantes orgânicos, consorciação de culturas, etc promovem produção mais saudável e o ambiente se mantem harmônico.
O agro brasileiro é hoje quem mais usa bactérias no auxílio ao combate de ataques de insetos e de doenças. Nos tornamos referência mundial em pesquisas e começamos a exportar tecnologia impulsionando grandes multinacionais de agroquímicos a entrar neste nicho. É, sem dúvidas, alternativa mais natural e diminui o uso dos químicos ajudando na preservação dos ecossistemas. O que ensinávamos no curso a algumas décadas, o cultivo dos microrganismos eficientes do solo, hoje é algo gigante. Os contrários à expansão tentaram impedir, mas a legislação atual permite aos agricultores possuir biofábricas on farm onde podem cultivar bactérias e fungos para auxiliar nas suas lavouras.
A tecnologia simples e barata é ensinada pela EMBRAPA, escolas e colégios agrícolas, técnicos agrícolas, agrônomos, EMATER, etc., pois aumenta a produtividade, reduz as aplicações de inseticidas e fungicidas e auxilia na reorganização dos ecossistemas naturais dos solos.
Porém, com as casas dos bilhões aumentando no setor, começaram as corridas insanas para cada empresa ter as espécies mais eficientes e que mostram mais poder de trabalho nas diversas culturas. A última notícia, ainda sigilosa e não está na mídia, é de que uma gigante estrangeira está iniciando pesquisas com transgenia em bactérias para a produção de super espécimes.
O que iniciou como um caminho natural poderia ter um desfecho antinatural daqui a algumas décadas? Ninguém sabe, dependerá do tipo de espécies utilizadas na tecnologia. Só o tempo e o quanto o ser humano ainda preserva de ética universal poderá nos dar alguma resposta.
Sejamos, enquanto Homeopatas, agentes dessa mudança, pois cuidarmos apenas dos adoecimentos derivados da intoxicação do solo e da alimentação não é focar no ponto original. A ponta do “iceberg” é pequena, por isso, urge alcançar a dimensão interna do mesmo, que é o tratamento do solo e plantas de forma integral e, consequentemente, toda a cadeia ambiental se beneficiará.
Existe a comprovação científica em laboratório da ação da Homeopatia em solos e os alunos estão proporcionando estes benefícios para o ambiente. Tanto que o Ministério da Agricultura (Diário Oficial do Brasil, 19/05/1999) aprovou o uso da homeopatia na produção orgânica (vegetal e animal). Em 2003, também a UNESCO e a Fundação Banco do Brasil certificaram a homeopatia na agricultura como Tecnologia Social (veja cidadania-e.com.br, Banco de Tecnologias Sociais).
Façamos a diferença, ajudemos aos solos na autocura.
Prof.ª Eliete M M Fagundes