5 de junho – Dia Mundial do Meio Ambiente e Ecologia
Lembremos sempre das orientações tão simples recebidas desde tenra infância dos nossos avós e pais. Justamente por serem simples marcavam tanto o nosso dia a dia. Aprendemos a reciclar, a estarmos atentos a todos os tipos de desperdícios, pois era algo considerado grave. Sabíamos também das dificuldades existentes nos mais variados setores, por isso pensávamos de maneira coletiva e todos eram providos adequadamente em suas maiores dificuldades.
Com o advento da industrialização, perdeu-se muito desta consciência da origem familiar dos produtos e instalou-se a cultura dos gastos excessivos de forma marcante na vida das pessoas. Os derivados do petróleo começaram a ser produzidos em larga escala e tiveram, em curto espaço de tempo, aumento inimaginável. Com isso, grande gama de produtos artesanais, antes utilizados como elementos essenciais para a produção industrial, foram se tornando aparentemente dispensáveis.
Ser ecológico é filosofia de vida, pode ser conquistado com conscientização gradual. Realmente é difícil para quem cresceu na “era do desperdício”, ter tomada de consciência rápida. Vamos nos exercitando o quanto é necessário ou não adquirir algum produto, o tipo de produto, etc nas mínimas escolhas do dia a dia.
Ainda permanece a regra absurda, na maioria das vezes: “Alguém está pagando e não sou eu, então vamos exagerar, desperdiçar, não dar valor”, vemos assim como as pessoas estão com tão pouca educação ecológica. Isso acontece nas empresas, nas escolas, nas igrejas, nas festas, nos órgãos públicos, etc. E desta forma, a corrente do egoísmo, da falta de respeito e educação para com as pessoas e ao ambiente vai sendo transmitida ás crianças. Estas acabam achando normal o padrão de agir e tende a se perpetuar nas ações dos seus descendentes.
Com o aumento das ações ecológicas em todos os setores, estamos tentando voltar as raízes simples, à valorização da agricultura familiar, a produção caseira de alimentos e produtos essenciais, etc. Com esta corrente, todos saem ganhando. Hoje, no Brasil, já são cerca de 30 mil pequenos agricultores usando homeopatia em suas pequenas propriedades. Este conhecimento não existia há mais de 30 anos quando começaram os ensinamentos da homeopatia para tratamento dos ecossistemas. Mundialmente, esse conhecimento só havia sido citado por 5 autores em países da Europa e não desenvolvidos a muitas décadas.
Desde que comecei o trabalho inédito no contexto da homeopatia mundial, de pesquisa e uso dos remédios e seus princípios no meio ambiente em geral, temos a cada dia visto muitos exemplos maravilhosos de sucesso. São alunos, familiares, vizinhos, amigos e outras pessoas que passaram a pesquisar o uso da homeopatia não só nas plantas, mas também nos solos, nas águas, na indústria comum, como tenho teorizado, pesquisado e ensinado em todos os cursos.
Prof. Eliete MM Fagundes