17 de Novembro – Dia da Criatividade
Qual o segredo da criatividade? Essas são perguntas refeitas por todos nós, como necessitados de diversificação de ideias para incrementar ações reais.
E por quê? Porque ser criativo foi, é e será grande diferencial, independentemente do grau de conhecimento. É uma das capacidades mais importantes e almejadas pela humanidade.
Ocorre pelo fato da criatividade ser impulsionadora para nos desenvolvermos enquanto seres humanos. É através dos conceitos ampliados, visão investigativa, ligações multifrequenciais harmônicas e busca por rotas diferenciadas, onde encontramos explicações para grandes interrogações. Porém, o grande paradoxo é a
“eureka!”, o “novo”, não ser exatamente o novo.
Onde está a criatividade? Está presente nos seres vivos e não só naqueles com sistemas nervosos mais avançados. Os corvos fazem mais de uma dezena de ferramentas, os periquitos desenvolvem vasto vocabulário, as formigas constroem pontes, etc., isso é criação de novas tecnologias! Possuem capacidade cognitiva, memória, mas nem todos a criatividade em alto grau, a exemplo de todos do reino animal.
Mesmo os Homo Habilis, a mais de 2 milhões de anos atrás, conseguiam acessar outros patamares frequênciais devido a individualidade genética, epigenética, a imaginação e a capacidade de interligação mais estreita com outras dimensões.
Compreendemos estas possíveis combinações, ao avaliarmos os princípios morais, éticos, espirituais, sociais, materiais, etc das sociedades humanas desde os primeiros grupamentos. Os fundamentos para a convivência pacífica de um grupo de caçadores ancestrais em qualquer época, são semelhantes aos da atualidade. A pessoa considerada criativa naquela época também seria hoje. A base da programação da percepção consciente e os fundamentos das recordações essenciais para o classificarmos como individuo criativo, no âmago, é praticamente a mesma. É necessário atenção amplificada, percepção do imperceptível, integração com a natureza, etc. A associação, assimilação e interpretação correta dos padrões destas mensagens subliminares deverão ser associadas e transformadas em ação elaborada, muito além de mero reflexo.
O grande diferencial para os dias atuais foi a criação de acessórios e sua agregação ao longo das gerações, sejam culturais, históricos, informacionais, etc. Teorias e mais teorias, vocabulários, enciclopédias, etc para tentar explicar esta origem das interações humanas subdividindo-as em: o indivíduo consigo mesmo; com os semelhantes e seu habitat e com o Universo. A integralização destas camadas forma estrutura abstrata e concreta equilibrada permitindo a captação do “novo” a partir do que está condensado na infinitude do “velho”.
Na evolução desenvolvemos grau maior de plasticidade, seja sináptica, dos fenótipos, de aprendizagem, de abstração, conceitual, dos sentidos, etc. Uma incorporação ascendente de complexidades aliadas à sofisticação da anexação destas incrementações e de outros critérios e normas. Na era moderna ainda servem como dispositivos de triunfos tecnológicos, permitindo conexões mais atualizadas frente às experiências dos nossos ancestrais.
Adaptamos e potencializamos os princípios universais da progênese da inteligência geral e racional para o momento histórico atual. Isso ocorreu ao criarmos definições linguísticas como padrão de referência, vocábulos complexos, interpretações técnicas, conteúdos codificados, etc. As estruturas das sequências vitais das mutações no metabolismo das transcrições das sensações, do raciocínio, aprendizagem e armazenamento de memórias permanecem quase os mesmos. Caso contrário, não teríamos como acessar e materializar sinapses de rememorações antigas ao nível celular e molecular, mesmo símiles. Seriam como mensagens temporárias devido as características das expressões gênicas poderem facilmente modificar a complexidade biológica.
Então, como ampliar a criatividade hoje sendo você um velho novo?
Prof.ª Eliete M M Fagundes